A computação sem servidor, também conhecida como Função como Serviço (FaaS), é um modelo de computação em nuvem que permite aos desenvolvedores executar aplicativos sem gerenciar servidores explicitamente. Ele abstrai o gerenciamento da infraestrutura, permitindo que os desenvolvedores se concentrem apenas em escrever código e construir funcionalidades. Neste artigo, exploraremos a história, estrutura interna, principais recursos, tipos, casos de uso e perspectivas futuras do Serverless. Também discutiremos como os servidores proxy podem ser usados ou associados ao Serverless.
A história do sem servidor
As raízes da computação sem servidor remontam ao início dos anos 2000, quando a computação em grade e os conceitos de computação utilitária lançaram as bases. No entanto, a primeira menção ao termo “sem servidor” no contexto da computação em nuvem surgiu em 2012, quando Ken Fromm o usou para descrever ofertas de “Backend como serviço” (BaaS). O termo ganhou popularidade posteriormente e evoluiu para abranger o significado atual de computação sem servidor.
Informações detalhadas sobre sem servidor
A computação sem servidor opera com base no princípio de “pagamento conforme o uso”. Elimina a necessidade de provisionamento e manutenção de servidores, pois os provedores de nuvem gerenciam a infraestrutura subjacente. Em vez disso, os desenvolvedores implantam funções individuais que são executadas em resposta a eventos específicos. Cada função é executada em seu ambiente isolado, garantindo escalabilidade e alta disponibilidade.
A estrutura interna do Serverless
Nos bastidores, uma arquitetura sem servidor depende de infraestrutura e serviços em nuvem. Quando um evento aciona uma função, o provedor de nuvem aloca automaticamente recursos para executar a função. Depois que a função conclui sua tarefa, os recursos são desalocados. Essa alocação de recursos sob demanda torna o Serverless altamente eficiente e econômico.
Análise dos principais recursos do Serverless
Serverless oferece vários recursos essenciais que o tornam uma escolha atraente para desenvolvedores:
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Escalonamento automático: plataformas sem servidor dimensionam funções automaticamente com base no tráfego de entrada, garantindo desempenho ideal durante alta demanda.
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Orientado por eventos: as funções no Serverless são acionadas por eventos, como solicitações HTTP, alterações no banco de dados ou intervalos agendados.
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Apátrida: cada execução de função não tem estado, o que significa que não depende de execuções anteriores, simplificando o desenvolvimento e a escalabilidade.
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Sobrecarga operacional reduzida: Com o gerenciamento de servidores abstraído, os desenvolvedores podem se concentrar exclusivamente no desenvolvimento e na funcionalidade do código.
Tipos de sem servidor
Existem várias plataformas sem servidor fornecidas por diferentes provedores de serviços em nuvem. Aqui estão alguns populares:
Provedor de nuvem | Nome do Serviço |
---|---|
Amazon Web Services (AWS) | AWS Lambda |
Microsoft Azure | Funções do Azure |
Google Cloud Platform (GCP) | Funções do Google Cloud |
Nuvem IBM | Funções IBM Cloud |
Maneiras de usar sem servidor, problemas e soluções
Serverless é adequado para vários casos de uso, incluindo:
- Aplicativos da web: Construindo APIs de back-end para aplicativos da web.
- Processamento de dados em tempo real: Manipulação de fluxos de dados e processamento de eventos em tempo real.
- Processamento em lote: execução de tarefas agendadas ou trabalhos de processamento em lote.
Os desafios com Serverless incluem:
- Latência de inicialização a frio: a invocação inicial de uma função pode sofrer latência devido à alocação de recursos.
- Bloqueio do fornecedor: o uso de recursos específicos da nuvem pode causar dificuldades ao mudar de provedor.
Para mitigar esses desafios, os desenvolvedores podem empregar estratégias como:
- Funções de aquecimento: Manter as funções aquecidas para reduzir a latência da inicialização a frio.
- Camadas de Abstração: Usando camadas de abstração para reduzir riscos de dependência de fornecedor.
Principais características e comparações
Prazo | Descrição |
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Sem servidor | Modelo de computação em nuvem onde os desenvolvedores implantam funções, não servidores. |
VMs tradicionais | Máquinas virtuais tradicionais que exigem gerenciamento manual de servidores. |
Containers | Unidades de software leves e portáteis que empacotam código e suas dependências. |
Serverless se destaca por suas características orientadas a eventos, escalonamento automático e pagamento conforme o uso, diferenciando-o de VMs e contêineres tradicionais.
Perspectivas e Tecnologias Futuras
O futuro do Serverless parece promissor, com melhorias e avanços contínuos. Os principais desenvolvimentos podem incluir:
- Arquiteturas Híbridas: Combinando Serverless com outros modelos de nuvem para aplicações mais complexas.
- Computação de borda: Estendendo o Serverless até a borda para processamento de baixa latência.
À medida que o Serverless evolui, ele continuará a capacitar os desenvolvedores e a agilizar o desenvolvimento de aplicativos.
Servidores proxy e sem servidor
Os servidores proxy podem complementar as arquiteturas Serverless, agindo como intermediários entre clientes e funções Serverless. Eles podem fornecer funcionalidades adicionais de segurança, balanceamento de carga e cache, melhorando o desempenho geral e a confiabilidade dos aplicativos sem servidor.
Links Relacionados
Para obter mais informações sobre a computação sem servidor, você pode visitar os seguintes recursos:
- Documentação do AWS Lambda
- Documentação de funções do Microsoft Azure
- Documentação do Google Cloud Functions
- Documentação do IBM Cloud Functions
Concluindo, a computação sem servidor revolucionou o desenvolvimento em nuvem ao oferecer uma abordagem escalonável, econômica e amigável ao desenvolvedor. À medida que esta tecnologia continua a evoluir, ela representa uma grande promessa para o futuro da computação em nuvem e do desenvolvimento de aplicativos. Ao aproveitar os benefícios do Serverless e integrar servidores proxy, as empresas podem criar aplicativos robustos e eficientes, atendendo às demandas da computação moderna.