A gênese dos dados frios e seu reconhecimento inicial
“Dados frios”, um termo integrante do cenário digital atual, tiveram um começo humilde. Surgindo no final da década de 2000, quando empresas, investigadores e governos começaram a acumular enormes quantidades de dados, começou a encontrar um lugar distinto na hierarquia de dados.
O termo foi cunhado para diferenciar entre dados acessados com frequência (dados quentes) e dados raramente acessados, mas ainda importantes (dados frios). Seu conceito foi projetado para categorizar e gerenciar dados de forma eficiente com base no uso e na relevância. Isso marcou a origem da classificação baseada na temperatura dos dados, que agora é fundamental em estratégias eficientes de armazenamento, gerenciamento e recuperação de dados.
Aprofundando-se em dados frios
Dados frios, geralmente chamados de dados de arquivamento ou acessados com pouca frequência, são o tipo de dados acessados com menos frequência em comparação com dados quentes ou quentes. Enquanto os dados quentes representam informações ativas e frequentemente utilizadas, os dados frios referem-se a dados que raramente são necessários, mas retidos para uso legal, regulatório ou potencial futuro.
Os dados frios normalmente incluem dados históricos, arquivos de backup, registros de conformidade e muito mais, dos quais as empresas não precisam regularmente, mas que podem ser úteis no longo prazo. À medida que as empresas se expandiram e as necessidades de armazenamento de dados aumentaram, compreender e gerir eficazmente os dados frios tornou-se crucial.
O funcionamento interno dos dados frios
Os dados frios não funcionam nem funcionam por si só; em vez disso, é uma classificação de dados baseada na frequência de acesso. No entanto, a forma como ele é armazenado e gerenciado pode impactar significativamente o desempenho geral e a eficiência de custos de um sistema.
Devido ao seu uso pouco frequente, os dados frios são frequentemente armazenados em sistemas de armazenamento econômicos e de alta capacidade, mas mais lentos, em comparação com o armazenamento mais rápido e caro usado para dados quentes. Este equilíbrio permite que as empresas minimizem os custos de armazenamento, mantendo ao mesmo tempo a acessibilidade dos dados.
Principais recursos de dados frios
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Baixa frequência de acesso: Os dados frios não são acessados com frequência, mas são retidos para uso futuro potencial.
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Alta economia de custos de armazenamento: Como os dados frios podem ser armazenados em opções de armazenamento mais lentas e baratas, isso oferece oportunidades significativas de economia de custos.
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Longos períodos de retenção: Os dados frios geralmente têm períodos de retenção mais longos devido a requisitos regulatórios ou para análises futuras.
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Maiores volumes de dados: À medida que os dados frios se acumulam ao longo do tempo, muitas vezes representam maiores volumes de dados em uma organização.
Tipos de dados frios
Embora os tipos específicos possam variar de acordo com as necessidades e operações do negócio, alguns tipos gerais incluem:
- Data histórica: Dados antigos necessários para análise de tendências ou estudos retrospectivos.
- Dados regulatórios: Informações retidas para conformidade com regulamentos.
- Dados de backup: Cópias de dados mantidas para recuperação em caso de perda de dados.
- Registros do usuário: Dados históricos de atividades do usuário usados para análise ou auditoria.
Aproveitando dados frios: desafios e soluções
Embora o gerenciamento eficiente de dados frios ofereça benefícios de economia de custos, ele também apresenta desafios como garantir a integridade dos dados por longos períodos, recuperação de dados econômica e manutenção da segurança dos dados.
As soluções incluem a implementação de sistemas hierárquicos de gerenciamento de armazenamento que podem mover dados automaticamente entre camadas de armazenamento com base em sua temperatura, usando a desduplicação para minimizar as necessidades de armazenamento e implementando práticas robustas de governança de dados para garantir a integridade e segurança dos dados.
Comparando dados frios com outros tipos de dados
Tipo de dados | Frequência de acesso | Custo de armazenamento | Velocidade de armazenamento | Exemplo de caso de uso |
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Dados frios | Baixo | Baixo | Lento | Registros de conformidade |
Dados quentes | Médio | Médio | Médio | Relatórios do trimestre anterior |
Dados importantes | Alto | Alto | Rápido | Dados de transações em tempo real |
O Futuro: Dados Frios e Tecnologias Emergentes
Tecnologias emergentes, como IA e análise de big data, estão aumentando o valor potencial dos dados frios. Os dados históricos podem alimentar modelos de IA, e análises complexas podem descobrir padrões durante longos períodos, convertendo dados frios em insights acionáveis.
Além disso, os avanços nas tecnologias de armazenamento estão a tornar mais económico o armazenamento e a recuperação de dados frios, abrindo novas possibilidades para a sua utilização.
Dados frios e servidores proxy
Os servidores proxy lidam principalmente com dados ativos e acessados com frequência. No entanto, eles também desempenham um papel no gerenciamento de dados frios. Por exemplo, os servidores proxy reversos podem armazenar em cache e fornecer conteúdo estático e raramente alterado (frio) aos usuários, reduzindo a carga nos servidores primários. Além disso, os proxies podem fazer parte das estratégias de segurança e governação que protegem dados frios, uma vez que podem controlar e registar o acesso aos dados.