Um identificador globalmente exclusivo (GUID), também conhecido como identificador universalmente exclusivo (UUID), é um valor de 128 bits usado para identificar exclusivamente objetos ou entidades em um ambiente de computação distribuído. Serve como um identificador global, garantindo que duas entidades não tenham o mesmo identificador, mesmo em sistemas ou redes diferentes. Os GUIDs são amplamente utilizados em vários setores, incluindo desenvolvimento de software, gerenciamento de banco de dados e provisionamento de servidores proxy.
A história da origem do Identificador Globalmente Único (GUID) e a primeira menção dele.
O conceito de Identificadores Globalmente Únicos tem suas raízes no início da década de 1980. A Open Software Foundation (OSF) introduziu o conceito de UUIDs para atender à necessidade de um identificador exclusivo que pudesse ser gerado em vários sistemas e plataformas. A especificação inicial foi apresentada nos padrões do Distributed Computing Environment (DCE) em 1988.
A primeira menção ao termo “Identificador Globalmente Único” pode ser encontrada na especificação DCE 1.1 Remote Procedure Call, onde os UUIDs eram chamados de GUIDs. Posteriormente, a Microsoft adotou o termo “GUID” em sua implementação de UUIDs para a plataforma Microsoft Windows.
Informações detalhadas sobre o identificador global exclusivo (GUID)
A estrutura interna do GUID
Um GUID é representado como um número inteiro de 128 bits, geralmente exibido como uma sequência hexadecimal composta por 32 caracteres, agrupados em cinco seções. A estrutura de um GUID típico é a seguinte:
XXXXXXXX-XXXX-XXXX-XXXX-XXXXXXXXXXXX
Cada “X” representa um dígito hexadecimal (0-9, AF), resultando em um total de 32 caracteres hexadecimais. As cinco seções têm comprimentos e significados variados:
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Dados1 (32 bits): Os primeiros 8 dígitos hexadecimais representam os bits mais significativos do GUID.
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Dados2 (16 bits): Os próximos 4 dígitos hexadecimais representam os próximos bits significativos.
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Dados3 (16 bits): Os 4 dígitos hexadecimais subsequentes representam os bits menos significativos.
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Dados4 (48 bits): Os últimos 12 dígitos hexadecimais são divididos em três grupos de 4, 2 e 6 caracteres, respectivamente.
Como funciona o GUID
A exclusividade dos GUIDs é alcançada através da combinação de vários elementos, incluindo o carimbo de data/hora atual, o endereço MAC da placa de rede (quando disponível) e um gerador de números aleatórios. Essa combinação garante que a probabilidade de gerar dois GUIDs idênticos seja extremamente baixa, mesmo quando gerados simultaneamente em sistemas diferentes.
Análise dos principais recursos do identificador global exclusivo (GUID)
Os principais recursos dos GUIDs incluem:
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Singularidade: os GUIDs são projetados para serem globalmente exclusivos, reduzindo a probabilidade de colisões ao gerar identificadores.
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Geração distribuída: os GUIDs podem ser gerados de forma independente em diferentes sistemas, sem a necessidade de coordenação centralizada.
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Grande espaço de endereço: Com 128 bits, o número teórico de GUIDs exclusivos é 2 ^ 128, fornecendo um enorme espaço de endereço.
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Nenhuma autoridade central: Ao contrário de alguns outros esquemas de identificadores, os GUIDs não dependem de uma autoridade central para geração, o que os torna descentralizados e escaláveis.
Tipos de identificador global exclusivo (GUID)
Existem diversas versões de GUIDs, cada uma com um método diferente de geração. Os mais comumente usados são:
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Versão 1 (endereço MAC e carimbo de data/hora): Esta versão inclui o endereço MAC da placa de rede e um carimbo de data/hora para fornecer exclusividade. No entanto, pode comprometer a privacidade, pois revela o endereço MAC.
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Versão 4 (aleatória): esta versão utiliza um gerador de números puramente aleatórios para criar GUIDs, garantindo um maior nível de privacidade.
Usos do GUID:
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Registros de banco de dados: GUIDs são frequentemente empregados como chaves primárias para registros de banco de dados, pois garantem exclusividade em sistemas distribuídos.
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Gerenciamento de servidor proxy: os GUIDs desempenham um papel vital no gerenciamento e no rastreamento de servidores proxy, fornecendo uma maneira de identificar exclusivamente cada servidor proxy.
Problemas e soluções:
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Colisões: Embora a probabilidade de colisões seja extremamente baixa, não é impossível. Para mitigar este risco, as organizações podem implementar mecanismos de detecção de colisão e, se ocorrer uma colisão, regenerar o GUID.
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Sobrecarga de desempenho: a geração de GUIDs pode consumir mais recursos do que esquemas de identificadores mais simples. O armazenamento em cache e algoritmos eficientes podem ajudar a aliviar essa sobrecarga de desempenho.
Principais características e outras comparações com termos semelhantes em forma de tabelas e listas.
Característica | GUIA | URL | Endereço de IP |
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Singularidade | Globalmente Único | Pode não ser globalmente único | Único na rede |
Comprimento | 128 bits (32 dígitos hexadecimais) | Variável, dependendo do comprimento do URL | 32 bits (IPv4) ou 128 bits (IPv6) |
Método de geração | Carimbo de data e hora, MAC e aleatório | N / D | Atribuído por DHCP ou estaticamente |
Representação legível por humanos | Cadeia Hexadecimal | Legível por humanos | Não legível por humanos |
À medida que a tecnologia continua a evoluir, espera-se que o uso de GUIDs continue predominante devido à sua robustez e versatilidade. Alguns possíveis avanços futuros incluem:
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Privacidade aprimorada: os avanços na geração de GUID podem levar a identificadores que mantêm a exclusividade, ao mesmo tempo que revelam informações menos confidenciais, melhorando a proteção da privacidade.
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Impacto da computação quântica: O advento da computação quântica pode impactar a eficácia da geração aleatória de GUID. Desenvolvimentos futuros podem considerar algoritmos GUID resistentes a quantum.
Como os servidores proxy podem ser usados ou associados ao identificador exclusivo global (GUID).
Os servidores proxy atuam como intermediários entre os clientes e a Internet, proporcionando diversos benefícios, como maior privacidade, segurança e desempenho. GUIDs podem ser empregados no gerenciamento e rastreamento de servidores proxy:
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Alocação de proxy: cada servidor proxy pode receber um GUID exclusivo durante seu provisionamento, facilitando a identificação e o gerenciamento de servidores individuais em uma rede proxy distribuída.
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Rotação de proxy: os GUIDs podem ser usados para acompanhar os cronogramas de rotação do servidor proxy, garantindo uma distribuição uniforme do uso do proxy.
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Solicitar registro em log: GUIDs podem ser incluídos em logs de solicitação gerados por servidores proxy, facilitando a análise e solução de problemas de atividade de rede.
Links Relacionados
Para obter mais informações sobre Identificadores Globalmente Exclusivos (GUIDs) e seus aplicativos: